Dos gregos, o beijo.
Dizem que na Grécia Antiga, as mulheres eram tidas apenas como fracas e parideiras e o que mais rolava eram relações sexuais entre homens, aqueles que detinham força e poder. As relações homossexuais eram motivos de orgulho entre os gregos, principalmente quando o ativo da relação lhe era superior. Nesse enrolar que viviam, descobriram o ânus como um local que proporcionava o maior tesão.
O ânus é uma região estreita, cheia de terminações nervosas e que, portanto, é super sensível. Sentir uns carinhos e uns beijinhos neste buraquinho que é só seu pode significar o elevar-se ao céu. Já deu para entender o que quero dizer com esse discurso todo, não é? Sim, já deu.
As carícias realizadas com a boca no ânus é o que conhecemos como beijo grego. O beijo grego pode ser perfeitamente feito entre pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto, tanto faz. O parceiro ou parceira pode ficar de quatro ou, caso não queira assim, em outras posições que favoreçam o alcance dos lábios e língua na região tão desejada. Fala sério! O ânus quando bem limpinho e cuidadinho é bem bonitinho e proporciona os mais diferentes prazeres. Digo isso porque há quem tenha nojo de lá como se todas as outras coisas que são feitas no sexo fossem hiper limpas.
Além deste preconceito em relação ao ânus, há também o dos homens em não deixar a mulher tocar neste lugar tão cobiçado por eles no sexo oposto. Acham que lá só eles podem pegar e o vice versa é errado e coisa de gay. Amigos, macho que é macho sente prazeres em todos os lugares e continua macho! E meninas, se vocês ainda não experimentaram, peçam ao parceiro para tentar. Todas as formas de amor no sexo são sempre válidas!
Lu Rosário
Jornalista. Baiana. Leonina. Feminista preta. Apaixonada por tudo o que diz respeito a sexo e sexualidade. Palavras e fotografias são suas taras.