Ai, fala mais um pouco…
Pensa aí: Você ta naquele momento frenético entre racionalidade e juízo algum, Então o cara fica mudo. Agora pense novamente: Você naquela comunhão rigorosamente deliciosa de corpos e o cara olha nos seus olhos e intitula desejos, diz que ta gostoso e ainda te provoca com dentes, gestos e dedos. É outra coisa, não é?
Para que o sexo seja bom o suficiente e cause delírios no casal sortudo e caliente da vez, nada mais propício do que umas conversinhas ao pé do ouvido, diga-se de passagem, um sussurro desprogramado, mas que vem na hora exata. Certo que existe aquelas transas casuais com um pau amigo ou com um flerte bem intencionado, mas não importa o quão seja o relacionamento, o importante é, além de gemidos, ouvir ambos externalizarem seu prazer em verbos e substantivos.
Somos seres que têm a necessidade de extravasar em todos os sentidos. Antes, somente o homem podia dizer suas sensações no momento mais íntimo da relação e as mulheres, um sexo forte e tão instintivo quanto, tinha que guardar todos os seus prazeres contigo. Isso ainda vem acontecendo, mas a tendência tem sido mudar a situação, igualando ambos no momento em que encontram o céu (fala sério, um bom sexo nos leva ao paraíso!)
Oh, amiga! Quando for “dar uma”, não precisa lembrar de mim e do que eu disse porque não quero participar de nenhum ménage sem corpo presente (Brincadeira!). No entanto, lembre-se que este é o momento de se deixar transbordar, então fale obscenidades, diga quando seu corpo estiver em chamas, proponha, libere-se e exponha sua sensualidade em falas mal elaboradas.
Caso o parceiro não seja fixo, tudo bem: fica a dica do mesmo jeito. E mais uma coisa: o texto não serve apenas ao público feminino. Rapazes, sintam-se à vontade para expor suas opiniões e sugestões, além de se aproveitarem das palavras aqui despidas para utilizá-las a seu favor.
Lu Rosário
Jornalista. Baiana. Leonina. Feminista preta. Apaixonada por tudo o que diz respeito a sexo e sexualidade. Palavras e fotografias são suas taras.