Carência: não é nada, nada fácil!
Relacionamentos costumam ser complicados e envolvem uma instabilidade de se contar nos dedos. Ficar, beijar na boca e sentir um carinho próximo a orelha tornam-se sinônimos quando a palavra é carência. E se o beijo não foi tão bom, a pessoa não parecia tanto com você e adjacências, então pergunto-me: Por que muitas pessoas continuam tentando? Antes beijar outras bocas, ouvir outros sussurros e sentir outras mãos, não é verdade?
Algumas tentativas, como aproximações mais sinuosas, se tornam normais, cotidianas, passam a ter envolvimento e depois acabam que nem chuva quando seca na terra, pois o sol vem e não fica mais nenhum vestígio. Dessa forma, vai-se emoções e o outro, tão bem aconchegado, sofre com tamanha indiferença que não se quis passar, mas que o coração não nega de dizer.
Relacionamentos realmente não são fáceis, precisam de equilíbrio entre ambos e tal equilíbrio só se consegue a base do amor compartilhado. Portanto, quando ficar e perceber que não rola toda aquela sintonia, então deixe quieto e siga adiante, pois insistir naquilo que você acha que já não pode dar certo, normalmente não dar certo.
Mesmo que ele seja um boy ou uma boyzinha massa, cabeça no lugar e família nota dez, o que importa é você e o que seu coração diz. E isso não é ser egocêntrico, mas pensar em estar bem para, consequentemente, fazer o outro bem.
Lu Rosário
Jornalista. Baiana. Leonina. Feminista preta. Apaixonada por tudo o que diz respeito a sexo e sexualidade. Palavras e fotografias são suas taras.