Verão, férias e calor, inclusive humano.
Quando ando nas ruas da minha cidade, vejo o silêncio. Quando acesso as redes sociais, movimento. E, nesta euforia virtual, encontro pessoas em diversos lugares entre sol, praia, rio, cachoeira, suor, sorriso e amor. Com tanto calor e tanta energia positiva, não existe vontade maior do que a de se enroscar em outro corpo.
Em clima de mergulho e de andar seminus, a vontade pelo outro aumenta significativamente. As mulheres ficam o tempo todo molhadinhas e os homens, com apenas um piscar, ficam eretos. Quando existe a possibilidade, beijo. Quando existe a oportunidade, sexo.
E o sexo, nesses momentos, saem das quatro paredes e, principalmente, da cama. Ele perpassa pela areia, pelos matos, pela casa abandonada, a construção não terminada. Ele fica ali no vai e vem dentro da água, no escurinho atrás da casa, em um muro improvisado.
No verão, tesão. Essa rima tem tudo a ver com a realidade. A gente realmente fica com o corpo desperto e a nossa região íntima piscando. Não é à toa que existem mil e uma dicas por aí para que o casal aproveite ao máximo esses dias de calor sem se acabar com este sol que nos cobre.
De acordo com alguns sites sobre saúde, estudiosos afirmam que o calor dilata os vasos sanguíneos e intensifica a irrigação de sangue nos órgãos sexuais, aumentando a libido. Independente de estudos, os estímulos visuais e a liberdade, por nós adquirida, já diz tudo. Que, nestas férias e neste verão, a gente ouse bastante porque, uma coisa é certa, a gente só se arrepende do que deixou de fazer; o resto é balela.
Lu Rosário
Jornalista. Baiana. Leonina. Feminista preta. Apaixonada por tudo o que diz respeito a sexo e sexualidade. Palavras e fotografias são suas taras.